Uma denunciante anônima enviou uma denúncia grave à nossa redação. O bar em questão, conhecido como Arapuca, localizado na avenida ACM, próximo a quatro rodas, é suspeito de práticas de escravidão trabalhista e exploração sexual.

Segundo a denunciante, a proprietária do bar supostamente não registra oficialmente seus funcionários e os obriga a trabalhar até altas horas da madrugada, sem pagar adicional noturno ou horas extras. As jornadas de trabalho começam às 16 horas e se estendem até duas horas da manhã.

A denunciante também alega que clientes idosos oferecem dinheiro às funcionárias para acompanhá-los à pousada. Caso as funcionárias recusem, os clientes informam a proprietária, que supostamente ameaça demitir as funcionárias que não atendem aos pedidos dos clientes.

Segundo a denunciante que não quis se identificar; "Muitas funcionárias se sujeitam a isso porque têm filhos para criar”, Ela acredita que o principal interesse da proprietária é aumentar a clientela e as vendas do bar.

Recebemos também várias denúncias de outros bares noturnos localizados na Avenida ACM, que abrem às 16 e 18 horas. A denunciante pede que o Ministério Público do Trabalho visite esses bares e fiscalize todas as condições de trabalho. Quanto à suposta exploração sexual, ela recomenda que a Delegacia das Mulheres se encarregue de investigar e prender os proprietários desses bares suspeitos na Avenida ACM, caso seja constatada essa irregularidade.