“Deu para ver pelos vídeos que os dois estavam alterados. Que era uma discussão. Mas nada justifica um policial militar, pago para nos proteger, sacar uma arma e dar um tiro. Isso é injustificável”, detalhou o tio de Nilton, Jurandir Júnior.
A vítima foi baleada à queima-roupa por um cabo, na noite de segunda-feira (5), ao rejeitar levar a compra até a porta da casa do cliente em um condomínio em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Como foi atingido na coxa, o jovem já passou por duas cirurgias, mas o estado de saúde dele ainda é grave, de acordo com o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier.
Empresa
Por meio de nota, o iFood alegou que já registrou este ano 4 mil casos de ameaça e agressão a seus entregadores no Estado do Rio, o que a fez lançar uma Central de Apoio Psicológico e Jurídico no Rio, para entregar suporte a vítimas de violência. Dessa maneira, a empresa pontuou que contratou uma advogada para acompanhar o caso de Nilton.