Mesmo após atirar contra o entregador de aplicativo, Nilton Ramon Barromeu de Oliveira, de 25 anos de idade, o policial militar Roy Martins Cavalcanti está livre da prisão. Isso porque após o crime, ele se apresentou na 32ª DP (Taquara), onde alegou legítima defesa. A situação foi registrada como lesão corporal.
 “Deu para ver pelos vídeos que os dois estavam alterados. Que era uma discussão. Mas nada justifica um policial militar, pago para nos proteger, sacar uma arma e dar um tiro. Isso é injustificável”,  detalhou o tio de Nilton, Jurandir Júnior.  

A vítima foi baleada à queima-roupa por um cabo, na noite de segunda-feira (5), ao rejeitar levar a compra até a porta da casa do cliente em um condomínio em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Como foi atingido na coxa, o jovem já passou por duas cirurgias, mas o estado de saúde dele ainda é grave, de acordo com o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. 

Empresa

Por meio de nota, o iFood alegou que já registrou este ano 4 mil casos de ameaça e agressão a seus entregadores no Estado do Rio, o que a fez lançar uma Central de Apoio Psicológico e Jurídico no Rio, para entregar suporte a vítimas de violência. Dessa maneira, a empresa pontuou que contratou uma advogada para acompanhar o caso de Nilton.