Sobre gigolôs, boletos e comidinhas

Não é de hoje que Valença é considerada a capital dos gigolôs do Baixo Sul. Dos livros de Jorge Amado aos clubes da moda atuais, eles são conhecidos da “society” Valenciana. O perfil é sempre o mesmo, oriundos da roça, estudantes universitários, sem condições de pagar a mensalidade, ou de bairros menos afortunados, colégios de boletos promocionais, quase sempre ex-amantes de “personalidades” encubados, as figurinhas agem no mesmo plano: encostam-se nas vítimas, geralmente meninas herdeiras de família rica, e/ ou coroas donos das lanchas; aposentados, artistas em ascensão, chefs de cozinha talentosas, políticas de família e até supostas mulheres ou homens com poder da caneta no Judiciário baiano. Ao longo do trajeto, sugam o que podem, como ervas daninhas, exploram tudo das guerreiras e do cabeça branca e, ao final aplicam o velho golpe de “eu tenho direito”. Dessa vez um “figurinha” famosinho nos “blogs” de fotos e poses, se deu mal. A moça gravou as agressões em um famoso bairro da orla e entregou de bandeja a uma delegada retada. Tudo leva a crer que os jantares e passeios pela orla de Valença, Morro São Paulo e Guaibim do rapaz e, da "Badogueira"  chegaram ao fim. É bem provável que ele ou ela volte para o cortiço de onde saiu e ainda dá calote na dona, ou / e dono da pensão.