De acordo com o Metrópoles, os agentes transportavam os entorpecentes e passavam informações internas para criminosos. Os cinco foram presos através da Operação Puritas, que deflagrou 15 mandados de prisão.
Confira quem são os policiais investigados e quanto eles ganham:
Roberte Paulo Aguiar Souza, o cabo Aguiar - Foi preso em janeiro do ano anterior transportando 500 kg de cocaína. Ele era lotado na PM de Rondônia e recebia um salário de R$ 6.195,79. Atualnente está foragido.
Gedeon Rocha de Almeida, vulgo G. Rocha - Também lotado em Rondônia, foi preso junto com o cabo Aguiar. Como sargento ele recebia o salário de R$ 7.658,20. Rocha seria o responsável por dirigir um dos veículos que avisava sobre fiscalização na rodovia.
Francisco de Assis Araújo Melo - Cabo da PM na Bahia ele recebia um salário de R$ 6.084,29. Melo foi preso em flagrante no Ceará, em 2022, enquanto transportava R$ 689 mil de dinheiro em espécie e várias munições de fuzil.
Diego Dias Duarte, vulgo “Robocop” ou “DDD” - Também lotado na Bahia, ele era o responsável por conferir informações no sistemas da PRF para os criminosos e fazia o transporte da droga. Com ele a polícia encontrou um cofre com R$ 580 mil e US$ 8,1 mil em espécie. Já o salário, não foi divulgado.
Raphael Ângelo Alves da Nóbrega - Agente da PRF, ele foi preso em 2023 fazendo o transporte de 542 kg de cocaína em Canarana (MT). O agente também consultava os sistemas da PRF para ajudar os criminosos. O salário dele também não foi divulgado.