Após sua prisão, Morão foi levado ao Departamento de Polícia Técnica para a realização de um exame de corpo de delito. Ele era considerado foragido e foi localizado graças ao trabalho de inteligência da Polícia Civil, conforme confirmado pelo coordenador da 4ª Coorpin, delegado Fábio Silva.
A prisão do vereador está relacionada a uma acusação de tentativa de feminicídio. No entanto, na última terça-feira, 11 de março, o Ministério Público de Santo Antônio de Jesus solicitou a revogação da prisão preventiva, após uma nova reavaliação do caso. Até o momento, a Justiça não acatou o pedido.
Em depoimento prestado no dia 1º de março, a vítima alterou sua versão inicial dos fatos, afirmando que teria iniciado as agressões físicas com um cabo de vassoura e, posteriormente, com uma faca. De acordo com essa nova versão, o vereador teria agido em legítima defesa ao reagir aos ataques da ex-companheira.
A chegada de Morão à sede da 4ª Coorpin foi acompanhada pela imprensa, destacando a relevância do caso na atualidade.
Essa situação levanta questões importantes sobre a violência de gênero e a resposta das autoridades em casos de agressão. O desdobramento desse caso será acompanhado de perto pela sociedade e pela mídia.