As investigações apontam Ronny como figura central na logística e treinamento de criminosos ligados ao Comando Vermelho, além de manter vínculos com traficantes do Complexo da Penha.
O ex-policial também é investigado por lavagem de dinheiro, suspeito de utilizar uma empresa de vigilância patrimonial como fachada para atividades ilegais. Ele teria ainda controle sobre empreendimentos imobiliários na região, utilizando métodos violentos.
Ronny já havia sido preso em 2022, mas foi solto posteriormente. Em 2023, foi expulso da Polícia Militar.
A "Operação Contenção" contou com o apoio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC) e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE). Também participaram o Bope, a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Vidigal e a Subsecretaria de Inteligência da PM.
O objetivo da ofensiva é desarticular a estrutura financeira e operacional do Comando Vermelho, além de prender traficantes que atuam na região. A prisão de Ronny representa um duro golpe na organização criminosa, que agora enfrenta um novo desafio na luta contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro.