Era uma vez, na pacata cidade de Valença, Bahia, uma Câmara Municipal que mais parecia um palco de comédia. Tudo começou com a vereadora Ana Fraga, uma pioneira do 'trabalho remoto' que, mesmo sem pandemia, decidiu que reuniões presenciais eram coisa do passado. Ela, majestosamente, de pijama e pantufas, participava das sessões diretamente da sua casa, mostrando que 'home office' é para todos, inclusive para a política!

Mas o que era um caso isolado, virou epidemia. Fabricio Lemos, o líder do governo, que deveria dar o exemplo, resolveu seguir os passos da colega. Afinal, quem precisa de trânsito e reuniões chatas quando se tem o conforto do lar?

Na sessão de 22/04/2025, o caos se instalou. Dos 15 vereadores, apenas 10 marcaram presença. Os outros? Cinco sumiram no ar, deixando para trás apenas o mistério e algumas cadeiras vazias. Só o vereador Lau teve uma desculpa aceitável: estava com uma virose.

Bertolino Junior, o presidente da Câmara, assistia tudo com uma mistura de espanto e humor negro. Se as coisas continuassem assim, a Câmara de Valença se tornaria uma lenda urbana: um lugar onde vereadores apareciam apenas no dia do pagamento dos salários, como fantasmas famintos por dinheiro público! A solução? Mudar o regimento interno ou contratar um detetive para encontrar os vereadores desaparecidos. Ou talvez, simplesmente, rir muito da situação. Afinal, em Valença, a política é uma comédia em tempo integral!