'Matar; virou banalidade.' Mais um crime chocante abala a cidade de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano. Juciene Amadeu de Jesus, de 30 anos, foi assassinada de forma covarde e brutal na última sexta-feira (25). A vítima foi arrancada de sua casa, em um condomínio no bairro Pitinga, e executada a tiros em frente ao seu próprio imóvel. A banalidade com que a vida de Juciene foi ceifada é revoltante e expõe a fragilidade da segurança pública na região.

Segundo informações da Polícia Civil, dias antes do crime, Juciene teve uma discussão com um casal que morava no mesmo prédio. As ameaças de morte proferidas pelo casal foram tão graves que Juciene foi obrigada a registrar um boletim de ocorrência. A delegacia, no entanto, parece ter falhado em proteger a vítima, e o resultado foi trágico. A motivação da briga, até o momento, permanece obscura, mas isso não diminui em nada a responsabilidade dos criminosos.

Onde estava a proteção? 

A prisão do casal suspeito, com idades de 27 e 30 anos, é um pequeno consolo em meio a tamanha tragédia. Mas a pergunta que ecoa é: por que a vida de Juciene foi tão facilmente tirada? Por que as ameaças de morte foram ignoradas? A sensação de impunidade é a mais revoltante de todas.

A Delegacia Territorial de Santo Amaro investiga o caso, mas a lentidão da justiça e a falta de medidas efetivas para coibir a violência geram revolta e indignação. A população de Santo Amaro clama por segurança, por justiça e por respostas. O silêncio das autoridades diante de mais um crime hediondo é inaceitável. A morte de Juciene não pode ser apenas mais uma estatística. É preciso ação, é preciso mudança, é preciso justiça! A banalização da morte precisa parar.