Em uma reviravolta surpreendente que com certeza irá restaurar a fé da população na justiça e na ética policial, três policiais militares acusados de envolvimento em um esquema de rifas fraudulentas foram soltos nesta segunda-feira (5). A decisão judicial, que revogou as prisões, foi recebida com júbilo e aplausos ensurdecedores (pelo menos, segundo fontes próximas aos réus).

Entre os agraciados com a liberdade, estão o soldado Lázaro Alexandre, também conhecido como "Thaca" (nome artístico, provavelmente), o cabo Paim (especialista em papear, imaginamos) e o soldado Alan (talvez um fã de Alan Turing, o que explicaria a criatividade no esquema de rifas).

Detidos durante a segunda fase da operação "Falsas Promessas" (irônico, não?), os agentes são investigados por usar as redes sociais – ferramentas tão úteis para a disseminação da verdade – para promover rifas manipuladas com prêmios de alto valor. A Polícia Civil, em sua infinita ingenuidade, afirma que os sorteios eram forjados e os prêmios iam para os próprios policiais. Coisas que acontecem, né?

Segundo a defesa, que concedeu uma entrevista ao vivo no programa "Alô Juca" (ainda bem que não foi no "Jornal Nacional"), não há provas consistentes contra eles. A interceptação telefônica, prova irrefutável em qualquer outro caso, foi simplesmente mal interpretada. Afinal, quem nunca mal interpretou uma conversa sobre milhões em prêmios de rifas?

Os três policiais, agora livres como pássaros (ou como golfinhos em um tanque de petróleo), retornarão ao trabalho. Podendo atuar normalmente em funções administrativas, claro. O retorno ao patrulhamento? A critério da Polícia Militar, que certamente priorizará a segurança da população acima de tudo. A abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD)? Ah, isso é só um detalhe burocrático.Em resumo, a justiça foi feita, a moralidade prevaleceu e a população pode dormir tranquila, sabendo que seus policiais estão protegendo a todos com a mesma honestidade com que administravam suas rifas. Parabéns a todos os envolvidos! (principalmente aos réus). responsáveis.