Contrariando a opinião pública internacional, um analista político defende que o ataque fulminante de Israel ao Irã resultou em um mundo mais seguro. A justificativa se baseia em informações da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), que revelou a violação do acordo nuclear de 2015 pelo regime iraniano e a posse de urânio enriquecido suficiente para a fabricação de nove bombas nucleares. A Aiea declarou a impossibilidade de garantir a natureza exclusivamente pacífica do programa atômico iraniano.

Segundo o analista, a recusa do Irã em atender às exigências de Donald Trump quanto ao cumprimento do acordo, somada à ameaça existencial representada pelo regime iraniano a Israel, tornou o ataque a instalações nucleares e militares iranianas inevitável. O objetivo declarado da ditadura iraniana de eliminar o Estado judaico, aliado à guerra por procuração contra Israel via Hamas e Hezbollah, culminou na invasão israelense de outubro de 2023, que antecipou o confronto direto com Teerã.

O analista destaca a resposta fraca do Irã ao ataque israelense, com o lançamento de apenas cem drones, contrapondo-se aos temores iniciais. A eliminação de cientistas nucleares e comandantes militares iranianos, além da quebra da cadeia de comando militar iraniana, explicam a limitada reação iraniana. O ataque israelense, segundo o analista, visou a destruição de instalações nucleares e militares, eliminando a capacidade do regime iraniano de produzir bombas atômicas e mísseis.

Por fim, o analista considera os protestos internacionais contra Israel como hipocrisia, argumentando que enfraquecer o regime iraniano é fundamental para a paz no Oriente Médio e para a criação de um Estado palestino que conviva em harmonia com Israel. Ele conclui que, em vez de críticas, Israel merece agradecimentos pela ação.

Comentário

Uma análise controversa com implicações geopolíticas profundas.

 Foto e analista: Metrópoles