Uma policial feminina denuncia ter sido agredida por um instrutor da Polícia Militar de Tocantins, o cabo Rafael Ferreira Martins, durante um curso tático no Ceará. Segundo ela, é difícil lidar com os traumas físicos e psicológicos.

A policial conta sobre várias tentativas de que ela voltasse ao curso e prática de assédio, por meio de um convite feito para um passeio na Praia de Iracema. “A agressão dói na hora, mas o que fica é a dor psicológica”, diz a policial.

As conversas com a coordenadora da formação e com o diretor foram relembradas pela agente. “Eu disse que não tinha condições psicológicas para voltar e ela perguntou se eu queria que fizessem mais alguma coisa com ele. Eu disse que não, que não importa o que vocês vão fazer com ele, eu já saí do curso. Quero tratar o que ele causou em mim”, relatou.

Em resposta, a Secretaria da Segurança Pública do Ceará (SSPDS) afirmou que desde que tomou conhecimento do caso, colocou todo o aparato das instituições disponíveis e trata o caso com seriedade. Um inquérito policial foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e a vítima recebeu todo acolhimento.