Esses números são comparáveis aos de Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período de seu mandato, quando tinha 37% de aprovação e 34% de reprovação, com 27% avaliando seu governo como regular.
A pesquisa revela que a classe média com renda de 5 a 10 salários mínimos é particularmente crítica, com 47% considerando o governo “ruim ou péssimo”.
A desaprovação é alta também entre aqueles que ganham até 10 salários mínimos (46%), possuem diploma superior (43%), bolsonaristas evangélicos (41%), e moradores do Centro-Oeste (40%) e do Sudeste (39%).
Realizada entre 29 e 31 de julho com 2.040 entrevistados em 146 municípios, a pesquisa tem margem de erro de dois pontos porcentuais. A avaliação de Lula se mantém estável desde a pesquisa anterior de junho, semelhante à do primeiro mandato de Lula (2003-2006), que também tinha 35% de aprovação.
Contudo, é um contraste com o segundo mandato (2007-2010), quando 64% aprovavam seu governo.
As recentes declarações de Lula sobre a crise na Venezuela, ocorridas durante a coleta dos dados, não influenciaram significativamente a avaliação geral.
A polarização extrema no eleitorado é identificada como um fator relevante, com avaliações intermediárias, que consideram o governo “regular”, sendo as mais equilibradas na atual balança política.